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EFEITOS DO DESMATAMENTO PARA A QUALIDADE DA VIDA DOS BRASILEIROS - Redação

EFEITOS DO DESMATAMENTO PARA A QUALIDADE DA VIDA DOS BRASILEIROS

Instruções para a redação

1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O Texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
   4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
   4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
   4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
Textos Motivadores

Texto 1

TEXTO I

Há suspeitas de que a malária — que mata mais de um milhão de pessoas por ano pela infecção causada pelo parasita Plasmodium, transmitido por mosquitos — ande de braços dados com o desmatamento. No Brasil, embora os esforços de controle tenham reduzido drasticamente a transmissão de malária no passado — de 6 milhões de casos por ano na década de 1940 para apenas 50 mil até a década de 1960 —, há novamente um aumento constante nos casos, simultâneo ao rápido desmatamento e à expansão agrícola. Na virada do século, havia mais de 600 mil casos por ano na bacia amazônica. Um trabalho realizado no fim da década de 1990 por Amy Vittor, epidemiologista do Instituto de Patógenos Emergentes da Universidade da Flórida, e outros, sugeria um motivo. A retirada de partes da mata parece criar um habitat ideal nas bordas da floresta para a proliferação do Anopheles darlingi — o mais importante transmissor de malária na Amazônia. Após cuidadosas pesquisas na Amazônia peruana, ela descobriu a existência de números maiores de larvas em poças d’água morna parcialmente abrigadas do sol, como as que se formam na beira de estradas abertas no meio da mata, e em água acumulada em meio a detritos, que não é consumida pelas árvores. “Era nesses [lugares] que o Anopheles darlingi realmente gostava de ficar”, relembra Vittor. 

Fonte: https://saudeamanha.fiocruz.br/desmatamento-pode-levar-ao-aumento-de-doencas-infecciosas-em-humanos/. Acesso em 20  mai. 2023.


Texto 2

TEXTO II

A conclusão é de que, durante o último século, em média, dois novos vírus por ano se espalharam de hospedeiros animais para as populações humanas (como é o caso do ebola, MERS, SARS e zika). O risco de surgimento de novas zoonoses em florestas tropicais é maior, por causa da sua grande diversidade de roedores, primatas e morcegos. O relatório mostra ainda que 24 milhões de pessoas que vivem na Amazônia são afetadas pela fumaça decorrente das queimadas que ocorrem na região. Por conta dos incêndios, o ar da floresta, geralmente muito limpo, passa a ser causador de falta de ar, tosse e danos pulmonares. A estimativa é que essa fumaça tóxica seja responsável por 80% do aumento regional da poluição por partículas finas. Outro dado apresentado é que durante a “estação das queimadas” na Amazônia brasileira (entre julho e outubro), aproximadamente 120 mil pessoas são hospitalizadas por ano devido a problemas de asma, bronquite e pneumonia.

Fonte: https://exame.com/esferabrasil/estudo-mostra-que-desmatamento-tambem-e-questao-de-saude/. Acesso em 20 mai. 2023.


Texto 3

TEXTO III

Fonte: https://www.nexojornal.com.br/grafico/2017/06/26/As-interna%C3%A7%C3%B5es-por-doen%C3%A7as-respirat%C3%B3rias-no-Brasil. Acesso em 16 mai. 2023.

Texto 4

TEXTO IV

Integrantes do governo brasileiro reiteradamente usam o argumento de que o Brasil não é um grande poluidor, para defender que cobranças de metas ambiciosas para controle climático devem ser dirigidas a países ricos. Diferentes pesquisas que não levam em conta desmatamento na contabilidade de emissões colocam o Brasil na sétima ou sexta posição no ranking de emissões, como responsável por cerca de 3% do total de CO2 na atmosfera. A equipe de negociadores brasileiros vai apresentar à COP26 um documento que argumenta que o Brasil não é um grande emissor de CO2 e que, portanto, seu compromisso voluntário de cortar em 43% as emissões até 2030, levando como base o ano de 2005, é ambicioso o suficiente. "O NDC (documento em que países apresentam metas climáticas) do Brasil é mais ambicioso do que o de vários países do G20. O Brasil responde por menos de 3% das emissões globais e nosso compromisso inclui uma meta não só para 2030, mas também uma meta de curto prazo, para 2015, o que permite melhor monitorar as ações de mitigação", diz o texto da delegação brasileira, a que BBC News Brasil teve acesso. Na COP26, o Brasil vai se comprometer a reduzir em 37% as emissões até 2025, em 43% até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono em 2050- quando as emissões são reduzidas ao máximo e as restantes são integralmente compensadas com reflorestamento para absorção de CO2 da atmosfera ou tecnologias de captura de carbono.

Fonte: https://www.udop.com.br/noticia/2021/10/28/brasil-e-4-no-mundo-em-ranking-de-emissao-de-gases-poluentes-desde-1850.html. Acesso em 16 mai. 2023.


Texto 5

TEXTO V

Fonte: https://projetocolabora.com.br/ods15/mapbiomas-desmatamento-no-brasil-cresceu-20-em-2021/. Acesso em 16 mai. 2023.


Sobre a proposta

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Efeitos do desmatamento para a qualidade de vida dos brasileiros”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Código do tema: EOL1045

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