Login
Lembrar Senha

ESTRATÉGIAS PARA COMBATE DAS DOENÇAS NA PRIMEIRA INFÂNCIA NO BRASIL - Redação

ESTRATÉGIAS PARA COMBATE DAS DOENÇAS NA PRIMEIRA INFÂNCIA NO BRASIL

Instruções para a redação

1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O Texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
   4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
   4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
   4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
Textos Motivadores

Texto 1

As principais causas das mortes nas crianças menores de seis anos no Brasil segundo estudo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) são as complicações perinatais (pouco antes ou depois do parto) ou doenças respiratórias, infecciosas e parasitárias, ou seja, que poderiam ser evitadas com atendimento médico apropriado na primeira infância. Os dados revelam a alta proporção de óbitos: ao menos 32% das mortes de crianças de 540 mil das 950 mil avaliadas ocorrem por problemas perinatais, seguidas de 25% (423 mil) de causas externas ou acidentes como afogamentos, automobilismo e por violência. Causas cromossômicas ou más formações atingem 11 % dos nascimentos e 6% são devidos a doenças respiratórias. Após um ano de vida, de 1 a 4 anos, a principal razão de morte é a causa externa, responsável por 33 mil mortes, seguidas de 29 mil de doenças respiratórias e 21 mil de doenças infecciosas e parasitárias. A taxa de mortalidade na infância – indicador que aponta a probabilidade de um recém-nascido não completar os cinco anos de idade – recuou em 2019. Diferentemente do observado durante a década de 1980, quando o índice era de 69 óbitos para cada mil nascidos vivos, em 2018 esse valor foi de apenas 12,4, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A mortalidade das crianças menores de 5 anos ou mortalidade na infância também declinou neste período. Em 2018, de cada mil nascidos vivos, 14,4 não completavam os 5 anos de idade. Em 2019, esta taxa foi de 14,0 por mil, declínio de 2,8% em relação ao ano anterior.

Fonte: https://institutopensi.org.br/do-que-morrem-as-criancas-no-brasil-2/. Acesso em 06 jun. 2023.


Texto 2

Com mais de 180 milhões de habitantes, o Brasil conseguiu uma expressiva ampliação da prevalência do aleitamento materno nas duas últimas décadas. Entre as principais estratégias da política governamental que concorreram para a construção desse novo e promissor perfil epidemiológico, figuram os Bancos de Leite Humano. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano é a maior e a mais complexa do mundo, composta por 194 unidades em operação e outras dez em fase de implantação. No ano de 2007 foram distribuídos 95.000 litros de leite humano pasteurizado, com qualidade certificada, a 136.527 recém-nascidos internados em unidades de terapia intensiva, o que envolveu a participação de 95.197 mães que integram voluntariamente o programa de doação. Além disso, neste mesmo período, foram atendidas mais de um milhão de gestantes e nutrizes que recorreram aos Bancos de Leite em busca de apoio para amamentar.

Fonte https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_materiais_infomativos.pdf. Acesso em 06 jun. 2023.


Texto 3

A perspectiva de atenção integral é exigente e pressupõe vínculos muito bem estabelecidos entre a criança, o cuidador/família e o profissional responsável. Nesse sentido, fala-se em corresponsabilização como um dos princípios fundamentais desta abordagem. A opção de atuação em linhas de cuidado contempla uma visão global das dimensões da vida, numa perspectiva de integração de experiências, em que se inclui a articulação do trabalho em rede e das práticas dos profissionais que compõem uma equipe, tomada também como fator determinante de saúde. Assim, é importante a organização de ações e serviços para a criança e sua família, articulados com a rede de atenção à saúde como potencializadora dos recursos disponíveis para oferecer a resposta mais adequada, completa e resolutiva à sua necessidade, garantindo a continuidade do cuidado integral, desde as ações de promoção, diagnóstico, tratamento e de reabilitação, com fluxo ágil e oportuno em cada nível de atenção até a recuperação completa da criança (BRASIL, 2005a). Ressalta-se, assim, que o cuidado em saúde demanda um olhar da criança por inteiro, numa postura acolhedora com escuta atenta e qualificada, com o cuidado singularizado e o estabelecimento de vínculo de forma implicada. Pressupõe uma visão global das dimensões da vida que possibilitem respostas também mais globais, fruto de um trabalho em equipe com múltiplos olhares. Da mesma maneira, é necessário um esforço de integração da rede de cuidado e de proteção, potencializando os recursos disponíveis para a efetivação dos direitos da criança e seu grupo familiar.

Fonte: https://central3.to.gov.br/arquivo/494643/. Acesso em 30 mai. 2023.


Texto 4

Fonte: http://democraciapolitica.blogspot.com/2010/06/em-cinco-anos-desnutricao-infantil-cai.html. Acesso em 20 jun. 2023.

Texto 5

Ter saneamento básico se constituiu enquanto um direito social para a população e hoje é um fator essencial para caracterizar um país como desenvolvido. Os serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos levam à melhoria da qualidade de vida das pessoas, sobretudo da saúde na infância, com redução da mortalidade, melhorias na educação, na expansão do turismo, na valorização dos imóveis, na renda do trabalhador, na despoluição dos rios e preservação dos recursos hídricos, etc. No Brasil, em 2007, ocorreu a criação da Lei nº. 11.445/2007, que universaliza o direito para que todos tenham assegurado seu acesso ao abastecimento de água de qualidade e em quantidades suficientes às suas necessidades, à coleta e tratamento adequado do esgoto e do lixo e ao manejo correto das águas das chuvas. Essa lei também definiu “o conjunto dos serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais”. Através dessa Lei, foram estabelecidas diretrizes para a Política Federal de Saneamento, no qual foi elaborado o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), que amparou a elaboração  de uma Política de Saneamento Básico, de modo que, para ter acesso aos recursos destinados ao saneamento básico, os municípios teriam que elaborar seus Planos Municipais de Saneamento. Vale destacar que quanto maiores os investimentos realizados pelo poder público em saneamento básico, menores serão seus gastos com saúde pública. Segundo o Ministério da Saúde, em 2017 foram notificadas mais de 258 mil internações por doenças de veiculações hídricas no país, que poderiam ter sido evitadas com a existência do saneamento básico adequado.,

 Fonte:  https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/mortalidade-infantil-e-saneamento-basico-qual-e-a-relacao/. Acesso em 06 jun. 2023.


Sobre a proposta

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Estratégias para o combate das doenças na primeira infância no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Código do tema: EOL1052

+ Propostas de Redação
Acesse os textos motivadores do tema clicando em LEIA MAIS.