1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O Texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
Nos últimos anos, o Brasil vivenciou uma progressão no debate público em torno das questões femininas. Temas como assédio, aborto, maternidade e carreira, vem sendo discutidos amplamente na sociedade e ganhando espaço no cenário político. A luta pelo direito das mulheres vem progredindo não só no Brasil, mas em todo o mundo. Alguns avanços já foram conquistados nas últimas décadas, como o direito ao voto e o direito de serem eleitas. Porém, no que tange a representatividade das mulheres na política, esse debate ainda se encontra muito distante do desejado. Muitas mulheres ainda têm dificuldades de ocupar cargos de poder, serem eleitas ou terem voz ativa nas tomadas de decisões políticas. Isso acontece devido à exclusão histórica das mulheres na política e que reverbera, até hoje, no nosso cenário de baixa representatividade feminina no governo.
FLORENTINO, Karoline. Representatividade das mulheres na política. Disponível em: https://www.politize.com.br (adaptado). Acesso em 20 outubro 2021.
O Brasil ocupa a 32a posição em um ranking de 33 países latino-americanos e caribenhos sobre a participação feminina em Parlamentos. Segundo a ONU Mulheres, no Brasil, 10% do total de parlamentares eleitos são mulheres. Apenas Belize tem menor representação parlamentar feminina, com percentual de 3,1%.
MARTINS, Helena. ONU Mulheres defende ampliação da participação feminina na política. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br (adaptado). Acesso em 20 outubro 2021.
O Brasil mudou leis para aumentar o número de mulheres na política, e a medida surtiu um efeito considerável, principalmente na Câmara dos Deputados. A eleições 2018 foi a primeira em que se tornou obrigatório que os partidos destinem ao menos 30% dos repasses de campanha a candidaturas femininas. Foram escolhidas 77 deputadas federais, contra 51 em 2014, um aumento de 50%. No Senado, que naquele ano foi renovado em dois terços de seus assentos, foram eleitas sete. Somadas à bancada atual, elas passam a representar 12 de um total de 81 cadeiras (15%) - um número que se mantém estável comparado à configuração anterior.
MONTESANTI, Beatriz. Mulheres são 15% do novo Congresso, mas índice ainda é baixo. Disponível em: https://www.uol.com.br (adaptado). Acesso em 20 outubro 2021.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância da participação feminina na política”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.